Caputira também terá PCH

A exemplo de Granada, distrito de Abre Campo e do município de Raul Soares, mais uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica) deverá ser construída na região e, dessa vez, atingirá também os municípios de Caputira, Abre Campo e Matipó formando um reservatório de aproximadamente 95 hectares recebendo o nome de PCH Bonfim de Baixo.

As PCH's têm sido consideradas por ambientalistas, governo e empresários menos impactantes por serem instaladas em áreas que contribuem para a construção de seus reservatórios sem grandes interferências ou mudanças no ambiente e na topografia local.

Ainda no ano passado, Câmara Municipal, Prefeitura e proprietários receberam a visita de um representante da companhia energética que veio falar sobre os trâmites do projeto, que até o momento se encontrava em elaboração. Já passado algum tempo, temos a informação de que o Plano de Controle Ambiental está sendo protocolado junto aos órgãos fiscalizadores especializados e, em breve, o mesmo será feito junto a Câmara e a Prefeitura Municipal para posterior agendamento de "Audiência Pública", onde toda a população e entidades locais terão a oportunidade de discutir os reflexos e os benefícios que serão dados em troca pelo impacto ambiental da empreeitada; conforme deve estar previsto no Plano de Medidas Mitigadoras que também deve ser apresentado pela empresa proponente.

Nossa reportagem estará acompanhando esse processo e levando informação em matérias específicas sobre esse assunto nos próximos meses. Muitos dos compromissos acordados e previstos nos planos oficiais em comunidades vizinhas onde foram construídas outras barragens não foram e não estão sendo cumpridos, conforme constatado em publicação realizada no Blog Oficial do Vereador Ramiro Grossi - PT de Raul Soares.

Confira publicação do requerimento oficial no link a seguir:

http://ramirogrossiuai.blogspot.com/2009/09/vereador-ramiro-grossi-presidente-da.html

É certo que é necessidade nacional a expansão do potencial energético do país e que existirão benefícios econômicos temporários e permanentes através da construção de tal empreendimento assim como deve ser certa a responsabilidade social da empresa responsável em investimentos que compensem o impacto ambiental e a população atingida conforme as leis vigentes. Torcemos para que população, autoridades e empreendedores cheguem a um acordo sensato e satisfatório a todos, de forma rápida, para pleno desenvolvimento do município.